Paulo Izael
Escrevo o que sinto, mas não vivo o que escrevo.
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Textos
PORQUÊ ESCREVEMOS?




A feitura de uma escrita é tarefa árdua e provem do exercício de criação que deságua do fundo da alma e ultrapassa o limite do pensamento. Este maravilhoso sintoma criativo está contido numa caixinha secreta que é herdado pelo coração por centenas de séculos. O silencioso ato da criação eclode e independe de nosso chamado; quando menos esperamos, desponta o talento, inicialmente como uma pequena fagulha que se agiganta, toma formas, cores e vida. Vem falar de traumas, alegrias, decepções, amores inacabados, em suma, vem cutucar a vida. A escrita nos diz o que tentamos ocultar, liberta os olhos vendados...! O poeta escreve com o coração, enquanto que o escritor fala da razão. Quem escreve, registra um desabafo, ensina, protesta. Toda a sensibilidade é captada no exato momento da dor. Neste mundo alucinante, todas as paixões recolhidas, são expostas. Exteriorizar o sentimento, cantar o amor é como dar vida a uma pequena flor, com a missão de regala todos os dias, com palavras. Certamente os lamentos exibidos flertam com um amor não correspondido. No emaranhado cérebro do poeta, repousam tantas inquietações, incertezas, e desilusões que precisam ser extravasadas porque compendiam um mundo translacional, comprometedor. Absolutamente pessoal, que as vezes, faz pena até contar.
Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 30/07/2005
Alterado em 06/01/2011
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