Paulo Izael
Escrevo o que sinto, mas não vivo o que escrevo.
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NOTÍCIA DA MORTE


Lembro,
Que a tua presença
Em noite chuvosa
Era minha sentença.

Caminhada infeliz,
Ausência de sorte.
Numa carta,
Relatos disformes.

Fulgor descorado.
Querer indecente,
Somos perdedores,
Um esboço de gente.

Destino fúnebre,
Vida destrutiva.
Contínuos sofrimentos,
Agonia repetitiva.

Ouvi vozes
Do mundo de lá.
No jornal,
Notícia da morte.

Sorvi o alvor da separação.
Arrepiantes feições desfiguradas,
Numa aparição macabra,
A presença da morte.

O esmorecer do corpo.
Nuances de jardim florido.
O apagar da chama,
O caotizar do descolorido.

Premonição fatal,
O respiro a fadar.
Numa singela inscrição,
Uma lápide a me lembrar.

Uma aura negra.
Um grito, um gemido.
Demônios em procissão.
Tudo estava sucumbido.
Paulo Izael
Enviado por Paulo Izael em 12/07/2005
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